A Revolta dos Anjos
A Revolta dos Anjos, telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Tupi, foi exibida de novembro de 1972 a março de 1973, escrita por Carmem da Silva e dirigida por Henrique Martins e Luiz Gallon. Segundo a crítica, foi uma experiência não bem-sucedida da psicóloga Carmem da Silva, que não terminou de escrevê-la. A proposta era boa, mas não havia seguimento de linguagem televisiva. Anunciada como a primeira novela em cores da TV brasileira, ela acabou indo para o ar em preto-e-branco. Um atraso na chegada de dois aparelhos de video-tape coloridos justificou a frustração dos atores e diretores. A primeira novela a cores chegaria ano seguinte: O Bem Amado, mas na Globo. A primeira novela colorida da Tupi foi O Conde Zebra (que estreou seis meses depois de O Bem Amado).
Sinópse: O confronto de três gerações de uma família, que se dividem e aproximam num mesmo jogo de frustrações, de sonhos e de alegrias.
Sílvia é uma mulher bem casada, aberta para os problemas do mundo à sua volta, mas no fundo guarda a tristeza de ter barrado sua vocação de pianista ao se casar. Ricardo Bragança, seu marido, é um bem-sucedido homem de negócios, lugar a que chegou graças à ajuda do sogro.
O casal tem três filhos: Raul, Silvana e Stela, a mais velha, que se vê diante do mesmo dilema da mãe: casar-se a viver para a família, ou seguir uma carreira profissional. Stela se espelha em Laura, amiga de Sílvia, uma mulher que se caracteriza pela total independência em relação às tradições. Jornalista, escritora e desquitada, Laura se impões pela simpatia e forte personalidade.